terça-feira, maio 25, 2010

Na verdade, o que seria de mim sem ti?

Se fossemos lá por dias, dava qualquer coisa como 1095 dias. Por horas, 26280.
Ainda que sejam contas que não relevem, nem só um bocadinho, a verdade é que quero, preciso, que tripliquem, quadrupliquem, por aí fora.

Estou contigo.

Quando estava a ver a minha sobrevivência académica a ir-se, apareceste.
Quando já via que era impossível seguir para uma vida digna desse epiteto, constaste.

Todas estas palavras são demasiado públicas, bem o sei, mas tenho que encontrar todas as maneiras que tiver ao meu alcance para te elogiar.

Mereces cada verbo.

É grande o teu peso em mim. É determinante a tua influência, o teu efeito.

Como tal, pela bilionésima vez, obrigado.

Por tantos dias,
por óptimas noites,
por todas as horas,
por cada minuto,
por cada beijo,
por cada ajuda,
por cada paciência,
por tudo.

Hoje, como sempre, não te mereço.

Mas, se me escolheste, tentarei fazer de ti a pessoa mais feliz do mundo.

quarta-feira, maio 19, 2010

Memórias

Anda por aí um mail a circular.
Pois anda.

Tem alterações legislativas.
Pois tem.

Uma delas fui eu que fiz, devidamente acompanhado por outra grande jurista.
Pois é.

Da altura em que eu ainda tinha graça.

sexta-feira, maio 14, 2010

José Luis Saldanha Sanches 1944-2010

Desapareceu.

Escrevo este post da Bilbioteca da Faculdade de Direito de Lisboa, instituição onde pude tomar contacto com o génio académico.

Só sabendo da sua importância antes e depois da revolução de Abril de 74 através de leituras multiplas, a superioridade intelectual foi vivida e sentida na pele.
Recordo as aulas, os manuais, até uma oral de melhoria, a primeira do meu iter jurídico.

Obnubila-se aquele que era, provavelmente, o mais incompreendido.

A Faculdade já lhe sente a falta desde que saiu.

Com toda a certeza, o mundo está muito mais pobre.

quarta-feira, maio 12, 2010

Estrada da Beira e beira da estrada





Carlos Santana...

e

Santana Carlos


Produção jurídica embrionária

Tem existido um sentimento de nostalgia, acho que está bem patente.
Tem-me dado, então, para rever o passado recente, ver o que se passou, o que fiz, sozinho, ou conjuntamente.
Deparei-me com isto.

Lembro-me que foi feita numa mesa da parte cimeira do bar novo da Faculdade de Direito de Lisboa.

Estavam, então, dois junior-juristas sentados, cheios de boas intenções e prontos para o debate.

As semanas de campanha foram do melhor. Naquela instituição de ensino, obviamente, as posições extremavam-se. Dialogar, perceber pontos de vista, rebater argumentos foram exercícios levados a cabo, tanto por mim como pelo colega de blog. Foi mesmo enriquecedor.

Já há algum tempo que não converso com o camarada de painel sobre o tema. Quanto a mim, subscrevo, hoje, a totalidade daquela carta.

Não mudo uma virgula, não altero nem uma letra.

Fico feliz, porque, afinal, nem tudo mudou.

terça-feira, maio 11, 2010

Digamos que, hoje, tou muita bem disposto



Constantemente.

Ser um desconhecido, o que não é nada mau.

Veremos o que isto dá.

O bom ave maria para vós.

segunda-feira, maio 10, 2010

A propósito do...

...dia de hoje.



Impar.

Um post à Julio Iglésias

Chegou, novamente, aquele momento que é cíclico na minha vida.
O momento em que a continuidade, mais ou menos agradável, conforme a época, acaba, entra uma ruptura colossal, vem a mudança e o passado é mais que certo e fica lá bem arrumado.

Nunca senti tão na pele a importância das minhas palavras.

sexta-feira, maio 07, 2010

A propósito do cinema contemporâneo em especial e da Vida em geral

"Dont think you are. Know you are."

De rerum natura

(Lamentável blogger este que repete títulos batidíssimos. Natureza da mediocridade)

Fazendo mal as contas, concluiu-se o ensino superior há cerca de 10 meses.
Portanto, mal citando la palisse, foi há menos de um ano.

Bom, está tudo como estava antes de se ter começado o dito, ou seja, há 6 anos.

O que quero eu dizer com isto?

De muitos momentos de soliedariedade, planos conjuntos, vivências mutuas, resta nada.
Como se ninguém se conhecesse.
Como nunca houvesse lugar a tantas e tantas horas de angustias e alegrias, a vida prosseguiu.
E isso é tão duro.

A vida continuou por um lado, renasceu, por outro, findou num outro ainda, e melhorou, isto para rematar.

Há uma diáspora, um movimento migratório sem devir. É tão estranho.
Findo o espaço comum, nada mais resta. Nada mais restou.

Para sempre está isto condenado.

Não que o encontro casual seja como seria se nada neste quinquénio tivesse acontecido. Pelo contrário. Acontece é que nada mais será, senão mesmo um encontro casual.

Irremediavelmente, estamos vetados à vida adulta.

Normalmente ela traria dinheiro e responsabilidades, alegria e luta, quiçá mesmo bem em mal.

Hoje, há luta, responsabilidades e mal.

Alguém se esqueceu que a moeda tem duas caras.